OFICINA DE ESCRITA - TERMINAR UMA HISTÓRIA.


ESCREVER UMA HISTÓRIA:


Oficina de escrita - terminar uma história

OFICINA DE ESCRITA

Lê o conto com atenção.

O CAÇADOR QUE FALOU DEMAIS
Era tempo de escassez, como muitas vezes acontece em África, onde a fome e a sede visitam com frequência as aldeias. Um dia, de manhã cedo, apenas o galo cantou pela primeira vez, Koumba, o caçador, juntou as suas flechas e o seu arco e embrenhou-se pela floresta à procura de caça. Andou durante muito tempo, até o Sol nascer, mas de caça nem o rasto…
Koumba não se deixou vencer e continuou a sua busca durante o dia, até ao pôr do Sol. Estava a ficar desanimado por ter de regressar à aldeia de mãos a abanar, quando de repente deparou com o sapo Ponta, que tecia algodão enquanto guardava o seu campo de milho. Uma coisa nunca vista: um sapo tecedor que cultivava um campo de milho!
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O caçador aproximou-se devagar, com prudência, para cumprimentar o sapo. Ponta mostrou-se muito cordial e convidou-o a sentar-se e a comer uma espiga de milho, que entretanto ele mesmo acabara de assar nas brasas. O caçador comeu com gosto. Era tempo de escassez e há muito que não comia milho tão saboroso.


Quando Koumba se levantou, para regressar a sua casa, Ponta recomendou-lhe:
– Do que viste, não deves contar nada a ninguém. Recorda-te: «A boca de um homem pode dar-lhe a vida ou causar-lhe a morte!»
Koumba tranquilizou-o:
– Não te preocupes, não sou uma pessoa que dá com a língua nos dentes! E pôs-se a caminho para regressar à aldeia.
Mas o que tinha visto era de tal maneira extraordinário que, apenas chegou à aldeia, se esqueceu da promessa e foi direito à casa do rei, não descansando enquanto não lhe contou tudo:
– Meu rei, disse-lhe, não imaginas o que me aconteceu: andava à caça na floresta quando descobri numa clareira um grande campo de milho onde as plantas cresciam apesar da seca. E o mais surpreendente é que o dono do campo era um sapo fiador!
– Um sapo fiador a guardar o seu campo de milho?! Não pode ser verdade, disse o rei, isso é coisa que tu inventaste.
– Não, insistiu Koumba, não se trata de um sonho. Vi o sapo com os meus olhos e comi as espigas do seu campo! Se não acreditas, meu rei, eu posso mostrar-te o campo, se tiveres a bondade de me seguir pela floresta.
Como na aldeia reinava a fome, o rei decidiu seguir Koumba à descoberta do campo de milho. “Se se trata de uma mentira”, sentenciou o rei, “vais arrepender-te: farei de ti meu escravo”.
Koumba, acompanhado pelo rei e pelos seus homens a cavalo, embrenhou-se de novo pela floresta, seguindo o caminho que tinha feito no dia anterior e chegou finalmente à clareira onde tinha descoberto o campo de milho e o seu insólito cultivador. Mas de Ponta e do seu campo de milho nem rasto!
– Devo ter-me enganado no caminho – confessou Koumba. – Vamos por este outro carreiro. Caminharam até ao cair do Sol sem encontrar o campo de milho. O rei perdeu a paciência:
– Koumba, como pudeste mentir ao teu rei e inventar uma história destas em tempo de escassez?! […]

http://www.alem-mar.org/cgi-bin/quickregister/scripts/redirect.cgi?redirect=EEZpEVFlyliYvLYdrH (cons. dia 16/09/2014)
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Imagina o desfecho deste conto africano, num texto entre 100 e 140 palavras, indicando:
- o que terá acontecido a Koumba.
- se terá sofrido castigos ou o Rei foi benevolente e compreensivo.
- que consequências terá tido a atitude de Koumba para a sua família. Não te esqueças de pôr em prática as três etapas da escrita:

planificação, textualização e revisão. 

inicio de historia para continuar
textos para continuar a história
produção de texto para continuar a história
texto para continuar a historia 4 ano
texto para continuar o final da história
continue a história produção de texto 7 ano

OBSERVAÇÕES: PROFESSORA LUCINDA CUNHA.

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